A vinda do primeiro filho do casal exigiu mudança de endereço. O imóvel antigo não acomodava espaço para o bebê, então, a decisão foi comprar o apartamento de 163m², localizado no Centro de Florianópolis. Em contagem regressiva para o nascimento do primogênito, três meses dariam conta apenas de poucas intervenções. Como a instalação do forro de gesso em todos os ambientes, projeto luminotécnico, alteração nos pontos de TV da sala e o acréscimo de uma porta giro entre a área social e intima.
Por uma questão de privacidade, a planta original da cozinha seguiu intacta e isolada das áreas sociais. A sala ganhou uma generosa estante, com bastante espaço para organizar livros e objetos de decoração. Uma escrivaninha escolta o sofá, lugar montado com a proposta de servir como um “home office”. A arquiteta também mostra habilidade com o traço na cristaleira, desenhada por ela com frentes ripadas. O móvel camufla a adega e ainda tem função de apoio de bar e café.
Nas áreas íntimas, o quarto da filha é para durar. A base branca pontuada por poucas cores – o rosa – e madeira é receptiva as transformações que vêm com a idade. Não faz muito tempo que a família cresceu. O refúgio do caçula emprega o mesmo pensamento. O berço de madeira e a poltrona de amamentarão futuramente vão se despedir do layout. A ideia é preencher o espaço com uma cama e contar com a marcenaria neutra de hoje, projetada em laca branca. Na suíte dos pais, o tom fendi domina e cria aconchego. Destaque para a solução do painel estofado faz vez de cabeceira de um lado, do outro acomoda a TV.